Fundo possui R$ 200 milhões para investir em mineração no Brasil

Mauro Barros, CEO da Ore Investiment, disse durante painel sobre Desafios de Financiamento da Mineração no Brasil, no simpósio do ouro, que acontece em Belém, que a gestora de fundo privado em mineração, possui R$ 300 milhões para investir em projetos de médio e pequeno porte no país. Segundo o executivo, cerca de R% 100 milhões já foram investidos em projetos de cobre, ouro, grafita e titânio.

Rodrigo Holanda do BNDES falou sobre linhas de financiamento que o banco tem para mineradoras. Ele citou o Finame para aquisição de maquinas, equipamentos e sistemas industriais. “Essa linha é diretamente com o BNDES, sem a intermediação de agentes financeiros, com isenção de IOF e valor mínimo de R$ 20 milhões. Holanda explicou que o prazo pagamento para aquisição de máquinas e equipamentos é de 16 anos e até 7 anos para aquisição de bens industrializados.

Kallil Maia da Finep explicou que a agência federal está com edital aberto com recursos que somam R$ 60 milhões para apoiar projetos de PD&I, soluções, tecnológicas e processos inovadores das empresas da cadeia de mineração, bem como a colaboração entre clientes, parceiros e a comunidade científica, por meio do desenvolvimento de produtos, processos ou serviços inovadores.

O gerente executivo da ABPM, e coordenador da Rede Invest Mining, Miguel Nery, explicou que a rede Invest Mining é focada na promoção do financiamento das atividades de mineração no Brasil, fomentando ações que resultem na melhoria do ambiente de negócios visando a atração de investimentos e, consequentemente, a expansão, a diversificação da produção mineral e o aumento do número de empresas mineradoras atuantes no país.


Nery anunciou que a primeira chamada da Invest Mining recebeu 32 proposta de financiamento de empresas de ouro, ferro, bauxita, cobre, terras raras, fertilizantes dentre empreendimentos de outras substâncias minerais, sendo que essas empresas buscam aportes para expansão, desenvolvimento e operação de mina, prospecção, estudos de viabilidade e avaliação de ativo.


Segundo Nery, a próxima fase será fazer filtro desse projetos promover e encontros entre investidores e empresas com projetos em fase de captação de recursos listados na Carteira da rede.  Estão previstos encontros no Rio de Janeiro/RJ: 20/10, São Paulo/SP: 10/11 e Ouro Preto/MG: 30/11 (SIMEXMIN).  


“A ideia é trazer mais para perto os parceiros que não apenas oferecem uma vantagem prática para sua rotina, mas que também compartilham de ideais, visão de mercado e estratégias de investimento”, destacou Nery na sua apresentação.

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